Neste link você poderá ler alguns dos meus artigos com roupagem mais acadêmica…
https://fespsp.academia.edu/volmersilvadorego
…e espero que goste e critique.
Arquivo de junho, 2015
“Jornau” é sempre de ontem!
OESP – pelo que li e entendi a culpa é dos senadores brasileiros que, afoitos, foram fazer pressão internacional. Na tentativa de ganhar destaque midiático e fazer pose de combativos para a imprensa mundial como defensores da democracia e como paladinos da ordem na Am. do Sul, contrários que são às formas de ditadura que não se assemelhem às ditaduras do poder financeiro por eles defendidas com afinco. Barrados no portão, não puderam visitar seus colegas de ‘infortúnio’ (oposição ao governo) na prisão da Venezuela e voltaram com uma mão na frente outra atrás, como se diz popularmente. Fossem realmente homens sérios teriam feito a coisa toda pela via diplomática – ofício ao Consulado, à embaixada, protocolarmente. Ao que tudo indica não foi o caso. Tentaram invadir baseados na pujança da nossa economia comparativamente ao país vizinho. Coisa de ‘coxinha’ batedor de panelas. “Nóis é branco, tem grana e diploma, nóis pode!”
Obviamente haverá retaliação por parte do Ytamarati e serviços diplomáticos nacionais que deverão cobrar algumas explicações ao governo Maduro, afinal são homens públicos, todos com ficha limpa, todos isentos de crimes morais, éticos e contra o patrimônio público, como sói ocorrer entre políticos de alto coturno – lá, na panaceia do estado, a salvação para as suas falcatruas todas. Ruim é que isso trará consequências (premeditadas e bem sabidas) para o país. Repreender Maduro? Nem pensar. Fazer um discurso presidencial sobre o fato e se posicionar em cadeia nacional: é tudo o que a oposição à Dilma quer – transformá-la numa dama de ferro latina, e expor facetas de alguma fragilidade sua por onde atacar (material a ser usado numa eventualmente e próxima campanha, ou num debate, entre Geraldo Alkimin e outro candidato, se for do PT. De qualquer forma a oposição não perde nada. A não ser a compostura). É a função dos que querem o poder – minar a resistência daqueles que o detém – assim é a política, se não seria guerra.
Quando a presidente Dilma entrou em campo com autoridades mundiais na copa de 2014, só faltou jogarem pedras nela. Foi tratada como criminosa a ser apedrejada do jeito dos facínoras no antigo estado judaico – com se lê na Bíblia. O mesmo tratamento dado agora aos senadores da nossa …república! O presidente do nosso senado o sr. Calheiros, limpo como o ar de Bohpal (na Índia) classificou o fato como uma “atitude medieval”, como as festas de São João lá em seu estado natal – as Alagoas. Ele que é cacique do partido da ‘base de oposição’!
Contudo, nesta guerra, para melhor facilitar um lado a defender, seria bom se os lados interessados definissem quem são, o que pensam e como pensam o país, seus planos etc. O modo convencional de fazer política deixaria tudo mais claro e os eleitores poderiam dizer: sou A por isso ou B por aquilo. Ou seja – partidos e programas, em vez de novamente homens comuns envergando as capinhas de salvadores da pátria. Ajudaria inclusive alguns institutos de pesquisas a manterem seus empregos e a pagarem as suas contas. Infelizmente a reforma política não passou, mais uma vez, e graças ao congresso e às bancadas dominantes (psdb, pmdb e seus rabichos – pps, pp, pr, ptb, pv etc…) que não querem mudanças. “São tantos partidos!” Será que o país cresceu e aprendeu? Duvido…
A pândega bufa foi finalmente coroada pela derrota da seleção brasileira de futebol – 1×0 contra a Colômbia. Toma coronel!
pensociologica - volmer do rêgo 